Moro numa avenida bem movimentada chamada Avenida D'Holanda. Da janela de nosso AP podemos presenciar boa parte dos cortejos fúnebres, pois para chegar ao Cemitério, é preciso passar na Zona de Monte Sossego onde residimos. De nossa varanda podemos perceber traços religiosos, culturais e sociais também. Quanto maior for o cortejo isso sinaliza que o falecido era ou muito rico ou muito influente. O tipo do caixão e a quantidades de coroas de belas flores também apontam para isso. Uma banda com cinco ou dez músicos é contratada para acompanhar todo o percurso. A música é literalmente um lamento. É tão triste que até os desafetos do defunto choram.
Quando cada cortejo passa meu coração aperta em pensar sobre que destino teve a alma que deixou aquele corpo que vai naquele caixão? E outra pergunta muito me incomoda e me faz refletir sobre meu tempo e oportunidades aqui nesta Ilha. Tenho aproveitado as oportunidades que surgem para comunicar sobre a vida eterna? Pois, aquele que será deixado no cemitério pode ter passado em meu caminho. Oremos e estejamos atentos as oportunidades que Deus nos dá para comunicar a Palavra pois a morte está batendo as portas todos os dias.
Abaixo algumas fotos de um dos cortejos que registrei:
Pr. William
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