terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Encontraram o menino!



Mateus 2. 1- 11
E entrando na casa, encontraram o menino...”.
Por muitos anos aqueles astrônomos orientais observaram os céus em busca de uma estrela. Não uma estrela como tantas outras milhares existentes no cosmos. Mas uma estrela diferente. Uma estrela usada pelo Criador como guia, uma estela especial. Para boa parte dos eruditos veterotestamentários, seria a estrela de Números 24. 17 “Uma estrela procederá de Jacó”. 
Aqueles homens, além de astrônomos, eram também teólogos. Estuaram as profecias de Números 24. 17; de Isaías 60. 3 “As nações caminharam à tua luz, e os Reis ao resplendor que te nasceu”; de Miquéias 5. 2 que apontava precisamente para o local de nascimento do Grande Rei. Eles buscaram a convicção dada pelas Sagradas Escrituras para não errarem o caminho quando o grande dia chegasse, quando a grande estrela surgisse brilhante convidando-os para um encontro especial.
Ao chegar a casa onde estava o menino, que momento especial, emocionante! A alegria tomou conta de todos eles que não podiam conter seus corações. Finamente encontraram o Salvador da Humanidade. Vale salientar que o Rei que acabara de nascer não estava num palácio, não havia uma corte real, nem uma grande celebração nacional com centenas de convidados e muitos presentes e um grande banquete, nem música típica daqueles dias. O que encontraram foi um carpinteiro, a mãe em sua simplicidade e a criança envolta em humildes panos naquelas humildes instalações.
A festa não foi meramente terrena, foi angelical, celestial, miríades de anjos já haviam louvado: Glória a Deus nas alturas, boa vontade para com os homens! Nasceu o Salvador, Cristo o Senhor!
Os astrônomos entram na casa, Maria estava com o menino, mas eles adoraram a criança. Se prostraram na mais profunda reverência. Abrem ali, diante do menino, o coração e entregam presentes especiais, revestidos de um simbolismo profético: Ouro – representando a autoridade e a glória do Rei que ali nascera; Incenso – representando o ofício sacerdotal que conduziria novamente a humanidade a adorar somente ao único Deus verdadeiro; Mirra – demonstrando com seu sabor amargo, a amargura e o sofrimento que Ele enfrentaria para pagar o preço por causa de nossos pecados.
Eles encontraram Jesus que não é mais um menino, mas é o Todo-Poderoso, Rei dos reis e Senhor dos senhores! Você também pode encontrar Jesus esta noite. E Ele também espera de você um presente. Aquilo que você tem de mais especial: seu coração!
Pr. William
Reflexão no Culto de Natal da Igreja  do Nazareno em Ribeirinha - São Vicente, Cabo Verde -  21/12/2010.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Natal Numa Perspectiva Missionária

Natal, momento de festa e alegria. As músicas natalinas são tocadas por todo lugar. As lojas estão cheias de compradores de presentes. Todos em busca de presentes. Porém, a luz do Natal é Jesus Cristo! É Ele o aniversariante! Belém é o nosso coração e nele o Cristo vivo tem que ser acolhido. A estrela brilhante é representada pelo nosso bom testemunho que deve iluminar por onde passarmos. Natal deve ser a lembrança de que há uma nova vida disponível aos que estão em trevas, é tempo de missões! Não importa a época em que Cristo nasceu, não é tão relevante a data em que Ele nasceu, mas sim que Ele veio! No dia em que o anjo Gabriel anunciou a Maria que foi escolhida para ser a mãe de Jesus ela não ficou parada de braços cruzados. O evangelista Mateus nos informa que "Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente, a uma cidade da Judéia" (Mt 1,40) para visitar, com Jesus no seu seio, a casa de Isabel e Zacarias. Maria se torna a primeira missionária do Filho.
Mateus, ao apresentar a genealogia do Messias prometido (Mateus 1. 1-17) coloca a  árvore genealógica de Jesus num contexto condenável para alguns de sua época e da nossa também. Destaca, apesar de judeu, quatro mulheres do Antigo Testamento, cuja história é no mínimo, estranha. Tamar, que enganou Judá( Gênesis 38. 27); Raabe, a prostituta de Jericó que acolhe e protege os espias enviados por Josué (Josué capítulos 2 e 6, Mateus 5); Rute, a moabita, que pertencia a um povo excluído da aliança (Livro de Rute, Mateus 1. 5) e Bate Seba, a adúltera, mulher de Urias, o Hitita, (2 Samuel 11, Mateus 1. 6). Já na sua genealogia percebe-se o propósito pelo qual nasceria Jesus. Ele veio para salvar os pecadores e veio para salvar a todos. A vinda de Cristo transforma e redime a história humana em sua totalidade, alcançando e usando até os mais improváveis.
Os pastores quando foram avisados pelos anjos sobre o nascimento de Jesus se movimentam e andam. Lucas nos fala: "Foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura...Todos os que ouviram os pastores ficavam admirados com aquilo que contavam" (Lc 2,15-18). Os pastores são as testemunhas oculares do nascimento do Senhor e tornam-se missionários anunciando a vinda do Messias.
Outro missionário do Natal, além dos magos que se ajoelham e adoram o menino Jesus, é José. Mateus nos informa: "Depois que os magos se retiraram, o anjo apareceu em sonho a José e lhe disse: ‘Levanta-te e foge para o Egito, porque Herodes vai procurar Jesus para matá-lo'. José levantou-se, de noite, com o menino Jesus e a mãe, e retirou-se para o Egito" (Mt 3,13-15). Missionário é aquele que se levanta para defender, se for necessário, as Boas Novas e o Nome de Jesus, para isso, muitas vezes custando-lhe um alto preço de partir para outras regiões, por exemplo.
Como José, escuta a voz de Deus e realiza a vontade do Pai.
Juntos, continuemos anunciando até os confins da terra que ELE já nasceu, morreu pagando o preço por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia e voltará para buscar aqueles cujos corações lhe receberem para a vida eterna.
Não nos preocupemos tanto com os presentes e com o consumismo, típicos nesta época até mesmo aos crentes, lembremo-nos dos perdidos. Lembremos também dos que estão longe dando a vida para que todos saibam que Jesus nasceu! Os queridos Missionários.
Pr. William


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Obrigado Mobilizadores!


O trabalho dos missionários no campo seria muito mais difícil de ser enfrentado sem o apoio daqueles que Deus tem levantado para atuar nas igrejas locais e através das bases e agências missionárias. O Mobilizador é tão missionário quanto os que atravessaram as fronteiras. Pois também tem dedicado tempo, orações, contribuições e muitas lágrimas em favor dos perdidos.
Ser Mobilizador de Missões é uma vocação dada por Deus. Você querido irmão ou irmã que tem trabalhado incansavelmente para levantar recursos para enviar ao campo, organizado programações missionárias no desejo de motivar sua igreja local a envolver-se com missões, que tem promovido movimentos e encontros para orar por missões, saiba que você também foi chamado por Deus. Preparado por Deus, direcionado por Deus e enviado por Ele ao campo chamado igreja local para ganhar corações para a tarefa missionária.
Sigam firmes nesta honrosa tarefa de segurar as cordas. É maravilhoso saber que podemos contar convosco!
Que neste final de ano a Graça do Senhor seja como uma cachoeira sobre tua família e ministério!
Juntos podemos mais!
No amor do Pai
Pr. William, Pra. Rivânia e Samara

Alfabeto Missionário

A-  Ama os perdidos
B-   Busca a direção de Deus
C-   Cumpre o ide, indo.
D-  Dispõe-se sempre
E-   Entrega-se por completo.
F-   Feliz por estar envolvido
G-  Ganhando muitos
H-  Homens de todas as idades
I-   Importantes para o Pai
J-  Juntos ou sozinhos, os missionários vão seja ao
K-   Kuwait ou ao Sertão.
L-   Levam a mensagem
M- Milhões são alcançados
N-  Nenhum pode ser esquecido... Mas como
O-  Ouvirão se não há quem
P-   Pregue?
Q- Quem irá? Quem enfrentará:
R-   Renuncia
S-  Saudade e
T-  Trabalho, muito trabalho, pois a
U-  Urgência em alcançar
V-   Vidas, seja entre os
W-Waiwai ou entre os
X-  Xerente faz doer o coração e a mente.
Y-   Yeshua é Senhor no
Z-  Zaire, em Zâmbia, não importa onde for... JESUS É O SALVADOR!

Pr. Davidson William

Diferença entre o que serve e o que não serve a Deus - Malaquias 3. 18

Vereis a diferença entre o que serve e o que não serve a Deus.
Malaquias 3. 18
Introdução: Malaquias é um profeta chamado por Deus. Seu nome significa: “meu mensageiro”. Em sua época, provavelmente entre os anos 450 a 400 a.C. Cerca de 100 anos haviam passado desde a volta dos judeus do cativeiro. A cidade de Jerusalém e o templo foram reconstruídos e por certo tempo desfrutaram de um certo avivamento espiritual que logo vai dar lugar a frieza e indiferença espiritual. O povo e os sacerdotes se desviaram e transformaram a Lei e os rituais em mero formalismo mecânico, rotineiro e sem devoção sincera, sem alegria. Malaquias vai chamar o povo a reavaliar sua forma de servir a Deus. Ele faz 23 perguntas alertando o povo sobre a maneira como estavam servindo a Deus. Podemos aprender algumas lições de como Deus espera que o sirvamos também em nossos dias: Deus espera que seu povo o sirva:
1 – COM GRATIDÃO – 1. 2 “Em que nos amastes?
2 – COM TEMOR E HONRA – 1. 6 “Onde está a minha honra?
3 – OFERECENDO A ELE O MELHOR – 1. 7 e 8
4 – SEM PREJUDICAR A FÉ DE OUTROS – 2. 8
5 – SEM ACEPÇÃO DE PESSOAS – 2. 9
6 – SERVIR A DEUS EM FAMÍLIA – 2. 10-16
7 – COMO VÓZ PROFÉTICA EM MEIO A INJUSTIÇA – 3. 5
8 – SEM RESERVAS – sem avareza. 3. 7-11


9 –  QUEM SERVE A DEUS COM SINCERIDADE É UM TESTEMUNHO VIVO – 3. 12
10 – O DESTINO DOS QUE SERVEM COM SINCERIDADE: 3. 16, 17; 4. 12
11 – O DESTINO DOS QUE NÃO SERVEM COM SINCERIDADE:  4. 1, 3
E nós, como estamos servindo a Deus. Com alegria ou no formalismo vazio como muitos na época de Malaquias?
Pr. William
Mensagem pregada em 21/11/2010 na Igreja do Nazareno – Monte Sossego.