terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Encontraram o menino!



Mateus 2. 1- 11
E entrando na casa, encontraram o menino...”.
Por muitos anos aqueles astrônomos orientais observaram os céus em busca de uma estrela. Não uma estrela como tantas outras milhares existentes no cosmos. Mas uma estrela diferente. Uma estrela usada pelo Criador como guia, uma estela especial. Para boa parte dos eruditos veterotestamentários, seria a estrela de Números 24. 17 “Uma estrela procederá de Jacó”. 
Aqueles homens, além de astrônomos, eram também teólogos. Estuaram as profecias de Números 24. 17; de Isaías 60. 3 “As nações caminharam à tua luz, e os Reis ao resplendor que te nasceu”; de Miquéias 5. 2 que apontava precisamente para o local de nascimento do Grande Rei. Eles buscaram a convicção dada pelas Sagradas Escrituras para não errarem o caminho quando o grande dia chegasse, quando a grande estrela surgisse brilhante convidando-os para um encontro especial.
Ao chegar a casa onde estava o menino, que momento especial, emocionante! A alegria tomou conta de todos eles que não podiam conter seus corações. Finamente encontraram o Salvador da Humanidade. Vale salientar que o Rei que acabara de nascer não estava num palácio, não havia uma corte real, nem uma grande celebração nacional com centenas de convidados e muitos presentes e um grande banquete, nem música típica daqueles dias. O que encontraram foi um carpinteiro, a mãe em sua simplicidade e a criança envolta em humildes panos naquelas humildes instalações.
A festa não foi meramente terrena, foi angelical, celestial, miríades de anjos já haviam louvado: Glória a Deus nas alturas, boa vontade para com os homens! Nasceu o Salvador, Cristo o Senhor!
Os astrônomos entram na casa, Maria estava com o menino, mas eles adoraram a criança. Se prostraram na mais profunda reverência. Abrem ali, diante do menino, o coração e entregam presentes especiais, revestidos de um simbolismo profético: Ouro – representando a autoridade e a glória do Rei que ali nascera; Incenso – representando o ofício sacerdotal que conduziria novamente a humanidade a adorar somente ao único Deus verdadeiro; Mirra – demonstrando com seu sabor amargo, a amargura e o sofrimento que Ele enfrentaria para pagar o preço por causa de nossos pecados.
Eles encontraram Jesus que não é mais um menino, mas é o Todo-Poderoso, Rei dos reis e Senhor dos senhores! Você também pode encontrar Jesus esta noite. E Ele também espera de você um presente. Aquilo que você tem de mais especial: seu coração!
Pr. William
Reflexão no Culto de Natal da Igreja  do Nazareno em Ribeirinha - São Vicente, Cabo Verde -  21/12/2010.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Natal Numa Perspectiva Missionária

Natal, momento de festa e alegria. As músicas natalinas são tocadas por todo lugar. As lojas estão cheias de compradores de presentes. Todos em busca de presentes. Porém, a luz do Natal é Jesus Cristo! É Ele o aniversariante! Belém é o nosso coração e nele o Cristo vivo tem que ser acolhido. A estrela brilhante é representada pelo nosso bom testemunho que deve iluminar por onde passarmos. Natal deve ser a lembrança de que há uma nova vida disponível aos que estão em trevas, é tempo de missões! Não importa a época em que Cristo nasceu, não é tão relevante a data em que Ele nasceu, mas sim que Ele veio! No dia em que o anjo Gabriel anunciou a Maria que foi escolhida para ser a mãe de Jesus ela não ficou parada de braços cruzados. O evangelista Mateus nos informa que "Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente, a uma cidade da Judéia" (Mt 1,40) para visitar, com Jesus no seu seio, a casa de Isabel e Zacarias. Maria se torna a primeira missionária do Filho.
Mateus, ao apresentar a genealogia do Messias prometido (Mateus 1. 1-17) coloca a  árvore genealógica de Jesus num contexto condenável para alguns de sua época e da nossa também. Destaca, apesar de judeu, quatro mulheres do Antigo Testamento, cuja história é no mínimo, estranha. Tamar, que enganou Judá( Gênesis 38. 27); Raabe, a prostituta de Jericó que acolhe e protege os espias enviados por Josué (Josué capítulos 2 e 6, Mateus 5); Rute, a moabita, que pertencia a um povo excluído da aliança (Livro de Rute, Mateus 1. 5) e Bate Seba, a adúltera, mulher de Urias, o Hitita, (2 Samuel 11, Mateus 1. 6). Já na sua genealogia percebe-se o propósito pelo qual nasceria Jesus. Ele veio para salvar os pecadores e veio para salvar a todos. A vinda de Cristo transforma e redime a história humana em sua totalidade, alcançando e usando até os mais improváveis.
Os pastores quando foram avisados pelos anjos sobre o nascimento de Jesus se movimentam e andam. Lucas nos fala: "Foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura...Todos os que ouviram os pastores ficavam admirados com aquilo que contavam" (Lc 2,15-18). Os pastores são as testemunhas oculares do nascimento do Senhor e tornam-se missionários anunciando a vinda do Messias.
Outro missionário do Natal, além dos magos que se ajoelham e adoram o menino Jesus, é José. Mateus nos informa: "Depois que os magos se retiraram, o anjo apareceu em sonho a José e lhe disse: ‘Levanta-te e foge para o Egito, porque Herodes vai procurar Jesus para matá-lo'. José levantou-se, de noite, com o menino Jesus e a mãe, e retirou-se para o Egito" (Mt 3,13-15). Missionário é aquele que se levanta para defender, se for necessário, as Boas Novas e o Nome de Jesus, para isso, muitas vezes custando-lhe um alto preço de partir para outras regiões, por exemplo.
Como José, escuta a voz de Deus e realiza a vontade do Pai.
Juntos, continuemos anunciando até os confins da terra que ELE já nasceu, morreu pagando o preço por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia e voltará para buscar aqueles cujos corações lhe receberem para a vida eterna.
Não nos preocupemos tanto com os presentes e com o consumismo, típicos nesta época até mesmo aos crentes, lembremo-nos dos perdidos. Lembremos também dos que estão longe dando a vida para que todos saibam que Jesus nasceu! Os queridos Missionários.
Pr. William


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Obrigado Mobilizadores!


O trabalho dos missionários no campo seria muito mais difícil de ser enfrentado sem o apoio daqueles que Deus tem levantado para atuar nas igrejas locais e através das bases e agências missionárias. O Mobilizador é tão missionário quanto os que atravessaram as fronteiras. Pois também tem dedicado tempo, orações, contribuições e muitas lágrimas em favor dos perdidos.
Ser Mobilizador de Missões é uma vocação dada por Deus. Você querido irmão ou irmã que tem trabalhado incansavelmente para levantar recursos para enviar ao campo, organizado programações missionárias no desejo de motivar sua igreja local a envolver-se com missões, que tem promovido movimentos e encontros para orar por missões, saiba que você também foi chamado por Deus. Preparado por Deus, direcionado por Deus e enviado por Ele ao campo chamado igreja local para ganhar corações para a tarefa missionária.
Sigam firmes nesta honrosa tarefa de segurar as cordas. É maravilhoso saber que podemos contar convosco!
Que neste final de ano a Graça do Senhor seja como uma cachoeira sobre tua família e ministério!
Juntos podemos mais!
No amor do Pai
Pr. William, Pra. Rivânia e Samara

Alfabeto Missionário

A-  Ama os perdidos
B-   Busca a direção de Deus
C-   Cumpre o ide, indo.
D-  Dispõe-se sempre
E-   Entrega-se por completo.
F-   Feliz por estar envolvido
G-  Ganhando muitos
H-  Homens de todas as idades
I-   Importantes para o Pai
J-  Juntos ou sozinhos, os missionários vão seja ao
K-   Kuwait ou ao Sertão.
L-   Levam a mensagem
M- Milhões são alcançados
N-  Nenhum pode ser esquecido... Mas como
O-  Ouvirão se não há quem
P-   Pregue?
Q- Quem irá? Quem enfrentará:
R-   Renuncia
S-  Saudade e
T-  Trabalho, muito trabalho, pois a
U-  Urgência em alcançar
V-   Vidas, seja entre os
W-Waiwai ou entre os
X-  Xerente faz doer o coração e a mente.
Y-   Yeshua é Senhor no
Z-  Zaire, em Zâmbia, não importa onde for... JESUS É O SALVADOR!

Pr. Davidson William

Diferença entre o que serve e o que não serve a Deus - Malaquias 3. 18

Vereis a diferença entre o que serve e o que não serve a Deus.
Malaquias 3. 18
Introdução: Malaquias é um profeta chamado por Deus. Seu nome significa: “meu mensageiro”. Em sua época, provavelmente entre os anos 450 a 400 a.C. Cerca de 100 anos haviam passado desde a volta dos judeus do cativeiro. A cidade de Jerusalém e o templo foram reconstruídos e por certo tempo desfrutaram de um certo avivamento espiritual que logo vai dar lugar a frieza e indiferença espiritual. O povo e os sacerdotes se desviaram e transformaram a Lei e os rituais em mero formalismo mecânico, rotineiro e sem devoção sincera, sem alegria. Malaquias vai chamar o povo a reavaliar sua forma de servir a Deus. Ele faz 23 perguntas alertando o povo sobre a maneira como estavam servindo a Deus. Podemos aprender algumas lições de como Deus espera que o sirvamos também em nossos dias: Deus espera que seu povo o sirva:
1 – COM GRATIDÃO – 1. 2 “Em que nos amastes?
2 – COM TEMOR E HONRA – 1. 6 “Onde está a minha honra?
3 – OFERECENDO A ELE O MELHOR – 1. 7 e 8
4 – SEM PREJUDICAR A FÉ DE OUTROS – 2. 8
5 – SEM ACEPÇÃO DE PESSOAS – 2. 9
6 – SERVIR A DEUS EM FAMÍLIA – 2. 10-16
7 – COMO VÓZ PROFÉTICA EM MEIO A INJUSTIÇA – 3. 5
8 – SEM RESERVAS – sem avareza. 3. 7-11


9 –  QUEM SERVE A DEUS COM SINCERIDADE É UM TESTEMUNHO VIVO – 3. 12
10 – O DESTINO DOS QUE SERVEM COM SINCERIDADE: 3. 16, 17; 4. 12
11 – O DESTINO DOS QUE NÃO SERVEM COM SINCERIDADE:  4. 1, 3
E nós, como estamos servindo a Deus. Com alegria ou no formalismo vazio como muitos na época de Malaquias?
Pr. William
Mensagem pregada em 21/11/2010 na Igreja do Nazareno – Monte Sossego.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ser Parceiros em Missões


    Um mesmo ideal: obedecer à ordem do Mestre,
Fazer seu nome conhecido até os confins da terra.
Isso envolve desafios
Ser desafiado e viver desafiando.
Despertar os que dormem o sono da omissão e da
indiferença para com aqueles que nascem,
vivem e morrem nas mais densas trevas.
Nesta caminhada não há limites insuperáveis
O Senhor nos faz andar acima deles.
Ser Parceiro é compartilhar os sonhos,
As lágrimas de alegria e de frustração também.
É sentir o coração apertar de saudade e de cuidado ao ouvir as notícias dos nossos missionários.
Ser Parceiro é entender que os campos continuam brancos para a ceifa e que obreiros precisam ser enviados.
Ser Parceiro não é apenas dizer vai, mas é dizer vamos.
Continuar juntos em oração, contribuição e calor humano.
Ser Parceiro é aguardar o regresso do guerreiro. Quando feliz, rir juntos, mas quando ferido, o ombro está sempre pronto a confortá-lo e as mãos estendidas para tratar as feridas.
Ser Parceiro é participar de uma história de amor entre o Pai amado em busca dos perdidos.
Seja orando, contribuindo, mobilizando ou indo ao campo
Nós somos Parceiros em Missões.

Pr. Davidson William









O Legado da Reforma e Sua Relevância Para Nossos Dias



O Legado da Reforma e Sua Relevância para os Nossos Dias
Introdução: Algumas considerações importantes:
a)              Não apenas Martinho Lutero foi responsável pela Reforma Protestante, outros grandes nomes também estiveram envolvidos em todo o processo que se inicia bem antes do nascimento de Lutero. Os chamados Pré-reformadores como João Huss, Gerônimo Savonarola entre outros. 100 anos antes do nascimento de Lutero João Huss era queimado por se opor ao Clero romano. Uma famosa profecia foi anunciada: “Matam o ganso, mas não poderão calar o Cisne”. Ninguém consegue mudar nada sozinho.
b)              O Movimento da Reforma não foi apenas um movimento religioso. Mas teológico, socioeconômico cultural e também político.
c)               Em todo o processo de reforma um alto preço precisou ser pago por todos que defendiam a Reforma protestante.
Contexto Histórico:
O Papa Leão X era o líder maior naqueles dias, meados de 1517. Para conseguir terminar a construção da Basílica de São Pedro determinou que a Igreja vendesse as chamadas “Indulgências”, ou seja, o perdão dos pecados para aqueles que já haviam falecido. Isso desencadeou o início da Reforma. Pois Martinho Lutero em sua sede de conhecer mais de Deus, ao visitar Roma ficou revoltado com tanta sujeira. Foi então que ele escreve as famosas 95 teses e prega na porta da Catedral de Witember. Provoca a fúria da igreja que o convoca para se retratar, o que não obedece e ainda queima publicamente a bula papal, documento de excomunhão.
O Princípe da Saxônia Frederico protege Lutero por um tempo em seu palácio, onde ele aproveita para traduzir a Bíblia para o povo alemão.
Enquanto Lutero está preso várias batalhas são travadas entre os ricos e os camponeses que aproveitaram para aderir ao movimento contra a igreja. Num desses períodos mais de 100 mil camponeses são assassinados.
Contexto Socioeconômico
Durante um bom tempo a Igreja pregava contra a cobrança de juros e isso feria os interesses de muitos comerciantes, a chamada burguesia. Quando Lutero desafia a igreja que era tida como santa e irrepreensível, os ricos vão então lutar para tomar de volta propriedades que outrora a igreja tinha lhes tomada em nome de Deus. Os camponeses vão entrar na briga porque eram explorados no preço de seu trabalho e no que produziam.
Contexto Cultural e Político:
Algumas regiões vão também se aproveitar e aderir ao movimento que enfraquecia a imagem da santa igreja. Que dizia que deveria haver um só reino cristão em todo o mundo liderado por ela. Muitas regiões que tinham sua própria língua e cultura viviam anteriormente oprimidas com essa ideia e vão agora aproveitar-se da situação e promover vários desligamentos e quebras de alianças políticas da época.
Martinho Lutero defendia que todos deveriam ter acesso a Bíblia em sua própria língua.
Contexto Teológico:
O Conhecido lema da reforma Sola Fide, Sola Scriptura e Sola Gratia tomaria vulto em toda a história da igreja promovendo em várias partes do mundo o início da chamada Igreja Reformada com nomes que ficariam famosos em todo o mundo como, por exemplo, o de João Calvino.
Sola Fide – Rom. 1. 16 e 17 seria o texto áureo para Martinho Lutero.
Sola Scriptura – Ele vai dar a Bíblia ao povo alemão, pois cria que só as escrituras eram infalíveis.
Sola Gratia – Por inúmeras obras tentou merecer a Graça de Deus, até compreender que Deus nos aceita e nos justifica por sua inteira obra de nos dar o que não merecemos. Ef. 2. 8 e 9; Rm. 5. 1, 8. Não é necessário nenhum intermediário, o véu do templo se rasgou e o caminho fooi aberto livremente!
Qual a importância de tudo isso para nossos dias, para nossa própria vida?
1 – Assim como nos dias de Lutero boa parte do Cristianismo contemporâneo tem se afastado da verdade das Escrituras Sagradas. Ora em nome de um Denominacionalismo onde tantos entendem que só a sua igreja é a certa em detrimento de todas as outras. Ora num outro extremo utilizando-se de todo tipo de práticas místicas num objetivo meramente financeiro.
2 – Olhar para trás e aprender com os erros do passado e com o exemplo de homens fiéis que sacrificaram tudo em nome da obra de Deus. O que estamos dispostos a sacrificar em nossos dias?
3 – Martinho Lutero defendia que todos deveriam ter acesso a Bíblia Sagrada em sua própria língua. Atualmente a tradução da Bíblia é um dos grandes desafios da obra missionária onde existem mais de 4 mil línguas sem nenhuma porção das Escrituras. Que contribuição eu tenho dado para que a Bíblia chegue ao conhecimento de todos?
Conclusão:
Talvez seja preciso começar uma nova Reforma. Será que eu preciso de uma reforma em meu interior, em meu Cristianismo? Que tipo de cristão eu sou? Um que vive a Palavra e está disposto a pagar o preço que for preciso ou um Cristão conformado com o mundo e que precisa urgentemente de uma reforma espiritual?
Martinho Lutero não foi o responsável pelo sucesso da Reforma Protestante, Deus é quem fez o milagre acontecer. Ele pode começar uma reforma hoje em você. É só querer!



Pr. William -
Mensagem pregada em 31/10/10 na Igreja do Nazareno
em Ribeira Bote - Mindelo - SV - Cabo Verde.

Sonho Missionário

Pôr-do-sol em Tarrafel de Monte Trigo - Ilha de Santo Antão

 


Sentei-me na última fila, bem na ponta, próximo a saída.
Estavam ali os maiores líderes de todas as denominações brasileiras,
Das mais antigas as mais recentes.
Num acordo histórico e em meio a muito quebrantamento foi decidido o seguinte em relação a obra missionária:
-     Missões será a atividade principal das nossas igrejas desde a Igreja Mãe até a mais pequenina congregação.
-     Nunca mais nenhum missionário será taxado de “pedinte”.
-     Em hipótese alguma será cortado ou diminuído o sustento do missionário, mesmo que a igreja esteja colocando uma central de ar condicionado, reformando o templo, renovando a bancada, o serviço de som ou iniciando um programa no rádio ou TV.
-     Nenhum pastor irá cobrar resultados imediatos do missionário.
-     Nenhuma igreja vai enviar missionários “pela fé”. Seu sustento será garantido e a igreja lhe proporcionará preparo teológico, lingüístico, cultural e de liderança.
-     Todo missionário terá, além do seu sustento, uma verba para o ministério, o seu INSS, Seguro de Vida e Plano de Saúde pagos pela igreja.
-     Ao voltar de férias o missionário terá direito a um tempo de descanso sem nenhuma atividade em nenhuma igreja.
-     Nunca mais o missionário nem seus filhos usarão roupas usadas de ninguém.
-     Todo missionário deverá ser pastoreado no campo e após o regresso recebendo acompanhamento emocional e espiritual.
-     Nunca mais se desviará a oferta missionária para outros projetos da igreja.
-     Se em um determinado culto a Primeira oferta que vai para o caixa da igreja for inferior a Segunda oferta destinada para o missionário, não haverá troca.
-     Nunca mais a imagem do missionário será usada para arrecadar dinheiro que não chegará ao campo.
-     Nunca mais se esquecerá do aniversário do missionário.
-     Vez por outra o Pastor responsável pelo envio ligará para o missionário apenas para encorajá-lo e dizer que sente saudades, sem nenhuma cobrança.
-     A igreja oferecerá oportunidades de crescimento e atualização teológica ao missionário.
-     Ao regressar do campo o missionário continuará com seu sustento garantido.
-     Se regressar em definitivo, lhe serão oferecidas novas oportunidades de ministério.
-     Sempre que necessário a igreja lhe oferecerá tratamento de saúde específico.
-     Ao aposentar-se, o missionário será amparado juntamente com sua família tendo garantidos moradia, sustento digno e assistência médica.

Depois de ouvir todas as novas diretrizes missionárias estabelecidas e aceitas unanimemente por todos os líderes em meio a lágrimas e compromisso.
Quando estou prestes a me levantar eufórico para cumprimentar os pastores, ouço o
DESPERTADOR tocando a quase me derrubar da CAMA me lembrando de que é hora de ACORDAR...

Pr. Davidson William.

Cabo Verde





História
Cabo Verde é um país africano, um arquipélago de origem vulcânica, constituído por dez ilhas de uma beleza natural exuberante. Era inabitado até a chegada dos portugueses em 1460 com os navegadores Diogo Gomes e Antônio de Noli. A colonização foi por meio de capitanias hereditárias dois anos mais tarde, ao trazerem escravos africanos para plantar algodão, árvores de fruto e cana-de-açúcar. Em 1462 fundaram a cidade de Ribeira Grande, que se desenvolveu através do comércio de escravos. O declínio do comércio de escravos a partir de 1876 (além da seca, fome e corrupção), acabou por comprometer o desenvolvimento das ilhas. Sua localização geográfica entre a Europa, as Américas e o oeste da África, ou seja, entre as principais rotas de comércio do Atlântico, favoreceu seu desenvolvimento. 
Em 1961 os habitantes das ilhas obtiveram o status de cidadãos portugueses. Cabo Verde se tornou uma república independente em 1975. O Partido Africano para a Independência da Guiné Bissau e Cabo Verde (PAIGC) tornou-se outro partido chamado Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV). A constituição aprovada pela Assembléia Nacional em 1981 formalizou a separação entre Cabo Verde e Guiné Bissau. A primeira eleição legislativa ocorreu em dezembro de 1995.
Dados Gerais
População: Acima de 400 mil habitantes. Há mais cabo-verdianos vivendo fora de Cabo Verde.
Idioma: Português e Krioulo de Cabo Verde.
Capital: Cidade da Praia, localizada na Ilha de Santiago.
Moeda: Escudo Caboverdiano.
Religião: Mais de 90% de Católicos. Forte Sincretismo religioso.
Cultura
A cultura cabo-verdiana é marcada pela diversidade resultante da miscigenação de seu povo. Sofreram influencias de africanos e europeus desde os tempos da descoberta e colonização. Isso é refletido não somente nos costumes e na culinária, mas na própria língua também. Cada ilha possui um Krioulo diferente onde encontramos em sua estrutura muito de idiomas como inglês, francês e principalmente o português.
O povo é receptivo e festeiro. Preservam algumas tradições ligadas ao catolicismo, mas também apreciam o que vem de fora do país. Gostam de muita música e ritmos como coladeira, zuk e funaná. O nome na música caboverdiana mais conhecido no mundo é o de Cesárea Évora. A comida preferida chama-se Cachoupa, um mistura de milho, feijão, lingüiça de porco e ovos.
Economia e Desenvolvimento
As ilhas de Cabo Verde possuem recursos limitados. Os mais relevantes são a agricultura e a riqueza marinha do arquipélago. A atividade pescatória é uma das principais. A agricultura é prejudicada pela falta de chuvas regulares e está restrita a apenas quatro ilhas. O turismo começa a ser uma fonte de receita importante. As principais ilhas turísticas são a Ilha do Sal e a Ilha da Boa Vista. Portugal tem fortemente cooperado e ajudado Cabo Verde a nível econômico e social, o que resultou na indexação de sua moeda, o escudo cabo-verdiano, ao euro, e no crescimento de sua economia interna. Investem muito em educação e incentivam seus jovens a buscarem formação superior visando o futuro do país.
Realidade Espiritual
Na religião como era de praxe, a coroa portuguesa, logo providenciava líderes religiosos para as suas colônias. Por volta do século XVI franciscanos e capuchinos estavam presentes em todas as ilhas do arquipélago. Os religiosos tiveram em Cabo Verde um papel importante na educação, uma vez que era a camada mais culta da população. O catolicismo ainda hoje é a maior religião nas ilhas.
A constituição do país o rege como um estado laico. E não há proibição explícita para se pregar o Evangelho. Porém o catolicismo impera em todo arquipélago e os fiéis são ensinados a não aceitarem nenhuma orientação de pessoas evangélicas. Há um crescente interesse islâmico e fala-se sobre um forte investimento futuro dos seguidores de Alá nas ilhas. O crescimento das seitas também dificulta o trabalho de evangelismo das igrejas locais. Os cabo-verdianos se dizem cristãos, mas na prática são influenciados pelas superstições e pelo fetichismo africano. Por ser um país aberto a turistas e investimento econômico estrangeiro com eles também chegam às religiões e filosofias não-cristãs que dificultam o trabalho da Igreja.
A igreja evangélica de maior expressão em Cabo Verde é a Igreja do Nazareno, de origem americana. Também encontramos Igrejas de linha Batista e Assembléia de Deus. Pode-se encontrar na maioria das ilhas Adventistas, Testemunhas de Jeová e Mórmons. Por ser um país aberto isso facilita a entrada de todo tipo de ensino não importando a origem.